sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Aluno em dívida não pode ser constrangido por Instituição de Ensino



Recentemente foi criado um cadastro nacional com os nomes de quem tem dívida com colégios e faculdades particulares. O acesso é permitido por meio de uma taxa mensal para a CINEB(Cadastro de Informações dos Estudantes Brasileiros), criado pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino - CONFENEN. Em matéria na Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (31/10/2008), o Procon afirma ser uma prática ilegal e abusiva, por se tratar uma exposição pública de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, já que esse tipo de cadastro é semelhante ao Serasa e SPC, que devem ser consultados antes da concessão de créditos e não para prestação de serviço. Quem se sentir lesado por ter o nome nesse cadastro, pode procurar o Procon e se comprovado irregularidade pode até ser indenizado.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Não só os os jovens enfrentam dificuldades pra entrar no mercado de trabalho


A lei que obriga cotas de empregados portadores de deficiência física para empresas com mais de 100 funcionários é de 1991, porém não é muito conhecida e respeitada pelas empresas. No entanto, ultimamente, tem-se falado mais da inserção desses profissionais no mercado de trabalho, porém as dificuldades não são poucas...
As empresas reclamam que não encontram portadores de deficiência física com preparação suficiente para serem contratados por elas. O problema é que, pessoas que sofreram um acidente, por exemplo, que os deixou com alguma deficiência, são pessoas que podem já ter tido oportunidade de estudar, de trabalhar em outros lugares, enfim, de ter tido uma experiência profissional. Essas pessoas podem encontrar melhores chances de serem recolocadas no mercado de trabalho, exatamente, por já terem uma experiência anterior.
Pessoas que já nasceram com deficiências físicas podem não ter tido a possibilidade de, sequer estudar (por uma dificuldade para o acessibilidade, por exemplo. Aos poucos, percebe-se que aumentam as iniciativas para facilitar o acesso dessas pessoas a diversos lugares - construção de rampas, aumento do número de ônibus adaptados para o transporte de pessoas com vários tipos de deficiências etc.), quanto menos de ter conseguido uma experiência no mercado de trabalho.
O grande problema dessa questão é que as empresas estão mais interessadas em conseguir, de maneira rápida e fácil, profissionais para serem contratados de imediato, do que investir no treinamento e na qualificação dos deficientes para o mercado de trabalho.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais da metade dos jovens entre 15 e 19 anos não tem capacitação para mercado de trabalho


Conforme matéria de Antônio Gois, para o Jornal Folha de S. Paulo desta quarta (29/10) 72% dos alunos, entre 15 e 19 anos, não estão preparados para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho.
Este é o resultado do exame PISA (programa internacional de avaliação de estudantes) realizado pelo BID (Banco Interamericano para o Desenvolvimento) em mais cinco países da América Latina: Peru, México, Uruguai, Chile e Argentina. O Brasil ficou a frente apenas do Perú (sem segundas intenções...).
No site do Inep os dados desta avaliação está desatualizado, só retratando o Pisa de 2006, por sua vez, o site do MEC não há informações sobre o assunto.
O que mais impressiona é que, segundo a pesquisa, 64% dos brasileiros estão satisfeitos com a educação do país. Isto pode ser um reflexo da fraca educação que os pais tiveram e que, uma vez que vêem os filhos com uma educação superior à deles, entendem que a educação está boa.
Este dado por si só demonstra a fragilidade da educação, pois as pessoas não apresentam uma capacidade de enxergar a precariedade da estrutura educacional brasileira.
Em São Paulo, por exemplo, tivemos, recentemente, como trunfo dos dois candidatos à prefeitura, a continuação da construção de verdadeiros elefantes brancos , mas esqueceram-se de fazer projetos para o mais importante em uma escola: professores capacitados e educação de qualidade.

E assim, corremos o risco de continuarmos neste ciclo pelas próximas gerações e os governantes se aproveitando desta ignorância da população para conseguirem se eleger ou conquistar altos índices de aprovação.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ensino de história afro-brasileira enfrenta dificuldades

Sobre a lei que obriga a inclusão de história afro-brasileira nas escolas, duas integrantes desse grupo de blog fizeram uma matéria para o Jornal Diretriz e a publicamos aqui para complementar o post anterior:

Ensino de história afro-brasileira enfrenta dificuldades
Aplicação da lei 10.639 depende de iniciativas isoladas nas escolas

Em nove de dezembro de 2003, foi promulgada a lei federal 10.639, que institui que todos os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, devem incluir em seus currículos o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
No entanto, em grande parte da rede de ensino esta não é a realidade. Tania Portela, assessora da ONG Ação Educativa, defende que “a importância principal (da lei) é explicar a participação da população negra na formação do país; trazer as contribuições pra sair do mito de culinária, folclore, dança e capoeira, e expor que houve também grande contribuição em outras áreas, principalmente, na economia”.
A professora de Educação Infantil e Fundamental, Cristina Maria de Jesus Lima, diz que a maneira como a história dos negros é tratada na escola contribui para o que acontece fora das salas de aula: “dependendo da maneira como é tratada a questão da diversidade, o professor pode auxiliar as crianças a valorizarem suas características étnicas e culturais ou favorecer a discriminação - quando é conivente com preconceitos”. Dessa forma, para ela, a finalidade da lei 10.639 é contribuir para a superação de preconceitos e a aceitação de diferenças, “tomando a instituição escolar como um dos espaços de inserção das crianças nas relações éticas e morais que permeiam a sociedade, reconhecendo a formação do nosso país por diferentes povos que deram origem ao caldeirão cultural que é o Brasil”.
Deni Ribeiro Prado, professora da rede pública, conta que desde que começou a lecionar, há oito anos, procurava abordar aspectos positivos da África, porém, com muita dificuldade e pouco material. Hoje, ela trabalha com temáticas variadas como: “os diferentes reinos e grupos étnicos, a localização, a importância da oralidade, a religião - com ênfase no respeito aos mais velhos - e as diferentes abordagens com relação à ancestralidade. Outro aspecto que tem me fascinado é a arte, com destaque às máscaras e sua simbologia, lembrando que a arte na África deve ter uma utilidade”.
O professor Rodrigo Ciriaco, também do ensino fundamental público, compartilha da opinião dos demais e acrescenta que “falta uma melhor organização para falar da História da África; que não seja apenas contextualizando com outro assunto, mas que aborde sua própria história. Sinto falta disso nos livros didáticos e no planejamento curricular, onde definimos os temas a serem abordados ao longo do ano”, afirma Ciriaco.
Cristina afirma que “a falta de materiais didáticos sobre o tema é grande, e mesmo os que têm devem ser selecionados e analisados”. Para a professora Mighian Danae Ferreira Nunes, “esse é um problema central da escola pública brasileira. A escassez de recursos tem uma relação direta com o grupo que é atendido nestes espaços. O poder público acredita que não é preciso investir na educação das classes proletárias, já que imaginam que eles serão, em sua maioria, apenas prestadores de serviços das classes privilegiadas”.
A técnica de história da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Maria Margarete Santos, confirma que a lei não teve grande alcance entre as escolas e pontua quais são os problemas: “As dificuldades observadas dizem respeito à necessidade de formação e disponibilização de materiais para toda a rede, pois, por mais esforços que venhamos a fazer, ainda levaremos um bom tempo para amparar o trabalho dos professores e proporcionar formação e orientações a uma rede de ensino do tamanho da nossa”.

Prêmio Educar para a Igualdade Racial

No dia 18 de setembro deste ano, Mighian Danae recebeu o “Prêmio Educar para a Igualdade Racial”. Seu projeto “Brasiláfrica” foi o vencedor da categoria Professor Ensino Fundamental, implementado na escola em que leciona, por meio de atividades como gincanas, jogos e oficinas, visando à desconstrução de estereótipos sobre o negro e sua história. “De um modo geral, os alunos estão sempre abertos para conhecerem, discutirem, inferirem e produzirem conhecimento. Não há resistência a nenhum tema ou atividade, quando a mesma faz sentido para as crianças”, explica Danae.
O prêmio foi criado em 2002 e encontra-se na 4ª edição. É organizado pelo Ceert – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade – e busca premiar e incentivar projetos educacionais desenvolvidos por professores ou escolas, a fim de combater preconceitos raciais e valorizar o negro na sociedade brasileira.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mesmo com lei, escolas continuam ignorando estudos sobre a África


Estamos próximos do mês de novembro, que tem um feriado, bom, na verdade são dois, mas como dia 15 de novembro é domingo, então, não vamos contar com este, como sendo tal. Já o feriado da consciência negra (quinta-feira, 20/11), é mais uma data comemorativa, que serve para deixarmos de ir ao trabalho, à escola, ou fazer qualquer atividade que nos seja imposta nos dias "utéis", mas deveria ser mais do que isso. Deveria nos fazer pensar sobre como o "tema", que originou o feriado é lembrado - ou não - pela sociedade.
Uma prova da dificuldade de se obter informações sobre não só a história, mas a cultura que os negros trouxeram da África, já vem do ensino nas escolas, que muito se extende sobre os conhecimentos da Grécia e da Roma Antiga, mas muito pouco se discute sobre a cultura africana e a sua consequente influência na formação da cultura brasileira.
Para assegurar que o conhecimento sobre a África chegue até os alunos, foi instituída em 2003 a lei 10.639 que obriga as redes de ensino a implantar a temática "História e cultura afro-brasileira", porém, passados 5 anos, a lei continua, somente, no papel. Já foram investidos R$10 milhões em capacitação de professores e, mesmo assim, são muito poucos os colégios que adotaram essa temática.
O MEC afirma que, em novembro, colocará medidas visando o cumprimento da lei, através de distribuição de material didático e monitoramento de atividades. Precisamos cobrar, que as raízes da nossa cultura sejam expostas, para que, assim, possamos parar de importar cultura estrangeira.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um gesto simples que vale vidas

Com o fim trágico do sequestro de Santo André, onde a estudante Eloá Pimentel foi morta pelo ex-namorado, outro assunto que ganhou relevância é a doação de orgãos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, hoje, cerca de 70 mil pessoas aguardam na fila de transplantes no Brasil.
É difícil pensar assim, mas o que traz tristeza a uma família pode trazer alegria para outra. Os orgãos de um pessoa que se foi podem salvar a vida de outras que esperam anos na fila por um transplante.
Ápos a morte nossos orgãos não nos servirão para mais nada, assim, nada mais humano do que doá-los para que outras pessoas possam ter a chance de levar uma vida melhor.
É importante lembrar que nem toda doação precisa ser feita após a morte, atos como doação de sangue e de medula óssea podem ser realizados em vida e já demonstram um grande respeito, solidariedade e amor ao próximo.


Muitas pessoas não se preocupam com essas questões porque acreditam que estão "imunes", que nunca precisarão da ajuda de ninguém ou que não morrerão tão cedo, no entanto, não se pode saber o que está reservado para o futuro de cada um nós e se as pessoas se preocupassem mais em ajudar os outros muitas histórias de vida poderiam ser diferentes.
Não se esqueça de que para doar orgãos é simples, basta informar a sua família que autorizará a doação por escrito após a morte cerebral da pessoa.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Recursos são usados para obter mais tempo na campanha alheia

Por falar em preconceito...

A candidata a prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, classificou como absolutamente indigna as acusações de que sua campanha cometeu preconceito contra o outro candidato, Gilberto Kassab.
A defesa foi feita numa entrevista concedida ao jornal SPTV da Rede Globo, e se referia aos recursos que a assessoria de imprensa de Kassab entrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), contra peças publicitárias de Marta Suplicy nas quais há a pergunta se o candidato é casado e tem filhos, o que foi entendido como um questionamento sobre a sexualidade do candidato.
Aliás, recurso é que não tem faltado neste segundo turno das eleições, segundo matéria da Folha de S. Paulo, só neste período Marta entrou com uma média de 7,5 recursos por dia contra Kassab, e este, uma média de 6,5 recursos por dia.
Dentre os vários recursos, Kassab parece levar a melhor, já que conseguiu, por meio de decisão do TRE, um total de 89 inserções com direito de resposta nas peças publicitárias de Marta.
Porém, quem deveria se sentir mais ofendida, ou seja, a Associação de Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (ABGLT), divulgou nota dizendo que Marta cometeu um deslize, mas que ela e Kassab “são aliados da comunidade”, conforme postado no portal Terra.

Como se percebe, ainda há muita lenha por vir... só esperamos que, no lugar de ataques contra a honra alheia, os candidatos honrem a paciência e a inteligência de seus eleitores.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Agremiação acadêmica é acusada de racismo

A matéria do jornal "O menisco - Intermed 2008", feito pela atllética de medicina da UNIFESP, está sendo acusado pela Coordenadoria da Mulher e da Igualdade Racial por promover racismo e discriminação sexual.
A publicação contém, segundo a Folha de São Paulo, 69 páginas e reproduz 29 piadas contra negros retirados de um site, que tem seu endereço exposto na publicação e logo abaixo aparece a frase "diga não ao racismo", há também imagens que, de acordo com algumas ongs defensoras dos direitos da mulher, são consideradas ofensivas.
já foi instaurado um inquérito civil, porém, hoje a coordenadora do órgão público de Guarulhos irá entregar um exemplar do jornal ao Ministério Público para que seja abreto um inquérito criminal.
O jornal é feito por universitários, que deveriam saber dos efeitos maléficos que esse tipo de pensamento trouxe e traz para humanidade. basta olhar para o passado e ver as marcas do nazismo na Alemanha, ou nem é preciso ir tão longe, é só olhar para as consequências da ecravidão no Brasil.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cuidado! A internet pode ser perigosa.






Para combater a pornografia infantil na internet, a Ong Saferbet Brasil, na qual luta pelos direitos humanos na internet, tem realizados pesquisas sobre segurança e o acesso de crianças a sites não recomendados para a idade. Segundo reportagem na Folha de São Paulo, no dia 10 de outubro, 65% dos jovens já encontraram amigos que conheceram pela internet sem o conhecimento dos seus pais. Recentemente, a Safernet, lançou uma cartilha orientando sobre o uso da internet como se prevenir, evitando cair em armadilhas tão comuns atualmente.

Veja algumas dicas presente na publicação:

Fingem ser amigos virtuais, são muito "amáveis" nas primeiras conversas de Chat e Comunicador Instanâneo (MSN...);
Se passam por crianças e aparentam conhecer o mundo infantil;
Alguns se apresentam como adultos e enviam cenas de sexo com desenhos estimular fantasias impróprias;
Ficam elogiando demais para ganhar confiança e pedir informações como nome de escola, endereço, celular e fotos;
Pedem cada vez mais fotos e depois solicitam conversas com Webcam;
Podem manipular fotos e colocar o rosto em cenas de sexo;
Ameaçam divulgar na Internet as fotos manipuladas para humilhar diante de amigos e familiares em sites, Email e Bolgs;
Ameaçam saber o endereço para agredir presencialmente em casa ou na escola;
Nos piores casos pode terminar em seqüestro para abusar sexualmente das vítimas;

Todo cuidado é pouco diante de tantas imprudências...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Policiais não podem mais agir só no mundo real


pouco tempo atrás era inimaginável que pudessem ser cometidos crimes fora do mundo real. Porém, hoje, o que se vê é que a facilidade de acesso ao mundo virtual abriu caminho para novos crimes. Muita gente acha que na internet pode fazer qualquer coisa que ninguém descobrirá. Engana-se quem pensa assim. Essa mudança no tipo de comportamento criminoso requer também uma mudança na forma de combatê-lo. Em muitos lugares do mundo criam-se departamentos específicos de polícia para esse fim. Assim como todo cidadão tem o direito de denunciar crimes 'reais', ele deve denunciar também os virtuais. No final de setembro deste ano, policiais do Brasil e de outros países se reuniram para discutir formas de combater - através da troca de informações, principalmente - os crimes virtuais, principalmente, a pedofilia pela internet. A grande polêmica do combate aos crimes virtuais gira em torno da liberdade de expressão. Há quem diga que as medidas tomadas para "ficar mais perto" dos criminosos virtuais irão coibir formas de expressão livres. No entanto, como diz o ditado, "quem não deve não teme". E, por este ser um assunto ainda pouco maduro, teremos que passar por alguns contratempos até encontrarmos uma solução eficiente para esse tipo de crime.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Policiais abandonam greve por 48 horas




Conforme apurou o jornalista Deh Oliveira, do jornal Folha de S. Paulo, os policiais civis que estavam em greve desde o dia 16 de Setembro, retornaram ao serviço por apenas 48 horas. Desde às 8:00 de hoje as delegacias da capital estão atendendo normalmente.
Até então, as delegacias estavam atendendo somente casos emergenciais, definidos em uma cartilha, como prisão em flagrante e remoção de cadáver.
Na semana passada o governo fez uma proposta, os grevistas por sua vez montaram uma contraproposta contendo seis pontos, dos quais, segundo a Associação de delegados de polícia de São Paulo (Adpesp), dois já foram acertados: a aposentadoria especial e a extinção da 4
o e da 5o classes de carreira.
Os grevistas reivindicam também o aumento salarial de 15%, sendo que um delegado ganha R$2.550,00

Na prática, a redução das classes de carreira implicará na chegada a salários melhores em menor tempo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Aeroporto de Guarulhos fará mudanças para inclusão de portadores de deficiência



A cidade de São Paulo têm em muitos lugares públicos acesso restrito para portadores de deficiências. Não está escrito placas de proibido para essas pessoas, mas não oferecem condições adequadas para que as mesmas possam circular livremente.

O Aeroporto de Cumbica em Guarulhos, é um dos locais que está com um projeto para atender a essa demanda em 2009, seguindo às normas de acessibilidade da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas).

No dia 03 de outubro 2008, matéria publicada na Folha de São Paulo traz o depoimento de Isaías Dias, cadeirante e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, no qual avalia que a acessibilidade na maioria dos aeroportos administrados pela Infraero " é precária desde o embarque até a saída".

No projeto da Infraero para Cumbica, inclui adaptações como:piso apropriado para deficientes visuais; novas vagas de estacionamento; melhoria de banheiros adaptados; sinalização em braile nas escadas, reforma nos elevadores.

Veja o vídeo:



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Até andar a pé está mais difícil



A dificuldade de se locomover não é apenas um “privilégio” dos veículos motorizados. Enquanto os motoristas passam horas no trânsito paulista os pedestres são obrigados a fazer um percurso maior, já que têm de driblar os buracos e as obras não terminadas nas calçadas.

A pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo aponta que nos lugares onde as pessoas mais andam a pé é que as calçadas estão mais deterioradas.

O Bom Retiro – aonde 64% das pessoas vão a pé ao trabalho – a região da república e da Santa Cecília têm a sua acessibilidade comprometida, porém, apresentam alguns pontos “elitizados”, em que há uma melhor condição de se locomover.

O direito de ir e vir é ainda mais restrito aos deficientes. Apesar da reforma feita pela prefeitura na Avenida Paulista, o número de rampas e a ligação tátil são ainda insuficientes.

As reformas de vias públicas devem ser pensadas não com o objetivo simplista da estética, ou para serem produtos de propaga política em época de eleição, mas principalmente devem ter a finalidade de ampliar e facilitar o acesso a todos.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CET divulga novos dados referentes à lentidão no trânsito sem os caminhões


A CET divulgou os dados referentes à lentidão no trânsito do mês de setembro deste ano, porém não os comparou com os índices do mesmo mês de 2007, quando ainda não havia sido estabelecida a proibição dos caminhões de circularem no centro da cidade entre as 5h e as 21h.
Após 3 meses da implantação da medida, os resultados divulgados são sempre positivos. Mas será que são mesmo? Por que então os dados deste mês não foram comparados aos de setembro do ano passado? O engenheiro e consultor de trânsito, Luiz Celso Bottura, em entrevista à Folha, afirma que os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego não são "suficientemente sólidos".
Deve-se lembrar que não só os caminhões geram lentidão pelas vias da cidade, mas também a enorme frota de carros que roda todos os dias. Dessa forma, a solução para o trânsito de São Paulo não se resume a permitir que os caminhões rodem pelo centro da cidade apenas no final da noite e de madrugada, mas em buscar alternativas mais amplas.
Nesse sentido, a Veja São Paulo publicou as alternativas enviadas por 20 especialistas para melhorar o trânsito na cidade a curto, médio e longo prazo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O pesadelo dos motoristas começa a perder força em São Paulo

Os radares, pesadelo da maioria dos motoristas que trafegam em São Paulo, já não expiram mais tanto medo como outrora.

Conforme apontou a matéria de Alencar Isidoro e Ricardo Sangiovanni, jornalistas da Folha de S. Paulo, os radares móveis de controle de velocidade já não operam desde 6 de Agosto deste ano.
O controle de velocidade era feito pelos 40 radares fixos, cem lombadas eletrônicas e por sensores fotográficos.
Sim! era!, pois o contrato com a empresa fornecedora, Engebrás, expirou no último Domingo (28/09).
Como a nova fornecedora, Splice, começou a instalar os novos radares ontem, a Prefeitura decidiu não validar as multas por excesso de velocidade ou desrespeito ao rodizio dos dois últimos dias.
A promessa é que, até Janeiro, serão instalados 123 novos radares.

Porém, usar-se dos ensinamentos de Skinner, somente aplicando a punição aos motoristas infratores, gera resultado apenas para os cofres públicos, não resolvendo em nada o problema do trânsito de São Paulo e seus consequentes e múltiplos acidentes.

A saída mais eficaz, seria uma melhor campanha de educação no trânsito. Até mesmo porque, apesar de parecer tenebroso, o dinheiro arrecadado com as multas podem alimentar as indenizações (do seguro obrigatório) por mortes no trânsito.