A lei que obriga cotas de empregados portadores de deficiência física para empresas com mais de 100 funcionários é de 1991, porém não é muito conhecida e respeitada pelas empresas. No entanto, ultimamente, tem-se falado mais da inserção desses profissionais no mercado de trabalho, porém as
dificuldades não são poucas...
As empresas reclamam que não encontram portadores de deficiência física com preparação suficiente para serem contratados por elas. O problema é que, pessoas que sofreram um acidente, por exemplo, que os deixou com alguma deficiência, são pessoas que podem já ter tido oportunidade de estudar, de trabalhar em outros lugares, enfim, de ter tido uma experiência profissional. Essas pessoas podem encontrar melhores chances de serem recolocadas no
mercado de trabalho, exatamente, por já terem uma experiência anterior.
Pessoas que já nasceram com deficiências físicas podem não ter tido a possibilidade de, sequer estudar (por uma dificuldade para o
acessibilidade, por exemplo. Aos poucos, percebe-se que aumentam as iniciativas para facilitar o acesso dessas pessoas a diversos lugares - construção de rampas, aumento do número de ônibus adaptados para o transporte de pessoas com vários tipos de deficiências etc.), quanto menos de ter conseguido uma experiência no mercado de trabalho.
O grande problema dessa questão é que as empresas estão mais interessadas em conseguir, de maneira rápida e fácil, profissionais para serem contratados de imediato, do que investir no treinamento e na qualificação dos deficientes para o mercado de trabalho.
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