Estamos próximos do mês de novembro, que tem um feriado, bom, na verdade são dois, mas como dia 15 de novembro é domingo, então, não vamos contar com este, como sendo tal. Já o feriado da consciência negra (quinta-feira, 20/11), é mais uma data comemorativa, que serve para deixarmos de ir ao trabalho, à escola, ou fazer qualquer atividade que nos seja imposta nos dias "utéis", mas deveria ser mais do que isso. Deveria nos fazer pensar sobre como o "tema", que originou o feriado é lembrado - ou não - pela sociedade.
Uma prova da dificuldade de se obter informações sobre não só a história, mas a cultura que os negros trouxeram da África, já vem do ensino nas escolas, que muito se extende sobre os conhecimentos da Grécia e da Roma Antiga, mas muito pouco se discute sobre a cultura africana e a sua consequente influência na formação da cultura brasileira.
Para assegurar que o conhecimento sobre a África chegue até os alunos, foi instituída em 2003 a lei 10.639 que obriga as redes de ensino a implantar a temática "História e cultura afro-brasileira", porém,
passados 5 anos, a lei continua, somente, no papel. Já foram investidos R$10 milhões em capacitação de professores e, mesmo assim, são muito poucos os colégios que adotaram essa temática.
O MEC afirma que, em novembro, colocará medidas visando o cumprimento da lei, através de distribuição de material didático e monitoramento de atividades. Precisamos cobrar, que as raízes da nossa cultura sejam expostas, para que, assim, possamos parar de importar cultura estrangeira.
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