Na Grande São Paulo, rios e córregos recebem por dia 500 litros de esgoto não tratado. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- Sabesp- pelo menos 100 mil ligações clandestinas contribuem com este montante.
A maioria delas encontra-se em imóveis residenciais. Canos são conectados diretamente nas galerias de água pluvial e desaguam em corrégos ou no meio fio.
Segundo a ambientalista Marucia Whately, do Instituto Socioambiental, em matéria feita pelo Jornal da Tarde (9 setembro), esse número pode ser contestado. Pois é baseado em dados da própria Sabesp a partir das ligações de água, mas há na cidade de São Paulo 300 mil domicílios não ligados oficialmente à rede.
Marucia ainda afirma que a maior parte desse esgoto não tratado encontra-se nas regiões de mananciais e ocupações.
O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento- Pnud- apresentado em novembro de 2006 -Folha Online- revela que índice de saneamento brasileiro apresentou uma taxa de tratamento de esgoto de 75%, o que representa um percentual menor que o de países como o Paraguai, com 80%, e ainda mais distante da meta de 85,5%.
Também é necessário ressaltar que o acesso ao saneamento relaciona-se diretamente com outros indicadores sociais. Pesquisas divulgadas pelo Pnud em 2004 fazem a relação do sistema de tratamento de esgoto ruim com o índice de mortalidade infantil, sobretudo nas cidades mais ricas onde a influência de outros fatores como baixa renda e acesso à educação e saúde é menos presente, se comparado às regiões mais pobres da federação.
CORINTHIANS
Há 7 anos
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