O diesel limpo não é uma novidade na Europa, já é utilizado por muitos países desse continente, mas no Brasil, a exigência do uso desse tipo de combustível vem criando um impasse entre os fabricantes de veículos, a Petrobrás e o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
O Brasil deveria começar a utilizar o diesel que emite menor quantidade de enxofre em 2009, mas as montadoras e a Petrobrás dizem que não vão conseguir cumprir este prazo. A alegação se baseia na falta de algumas especificações técnicas dos motores, que variam de país para país.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) admite que já são produzidos, no país, veículos com motores que utilizam o diesel limpo, mas são destinados apenas à exportação –apesar de alguns especialistas afirmarem que é possível utilizá-lo nos atuais veículos, sem conseqüente perda ambiental.O único problema para a fabricação dos automóveis para o público interno é em razão das especificações brasileiras.
As montadoras e a Petrobrás querem uma extensão de prazo e afirmam que estão amparadas legalmente, já o Governo ameaça impondo aos órgãos prováveis multas caso não cumpram a resolução.
Enquanto os órgãos e instituições brigam, utilizando a burocracia e as brechas na legislação, pelos próprios interesses capitalistas; a sociedade fica à espera de uma melhora ambiental e uma conseqüente melhora da saúde pública.
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