A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, conseguiu desenvolver o genérico de um dos medicamentos que fazem parte do coquetel contra a AIDS, o Efavirenz.
Esse passo só foi possível devido ao
licenciamento compulsório, no qual uma empresa pode explorar a patente de determinado produto sem a autorização do titular; no Brasil, isso pode acontecer quando há
abuso dos direitos e do poder econômico, não exploração local, comercialização insatisfatória, emergência nacional e interesse público. Nesse caso, a liberação do Estado para a exploração se deu por interesse público.Se a fabricação for permitida, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o país se tornará menos dependente, mas ainda não auto-suficiente, da importação do remédio da Índia. No entanto, já é um passo importante para que o país possa se tornar auto-suficiente na produção do coquetel no futuro.
Um comentário:
O Brasil também é um exemplo no combate da doença, devido a eficiênte distribuição dos medicamentos.
A fabricação do genérico vai melhorar, ainda mais, a acessibilidade e baratear o custo do tratamento.
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