quarta-feira, 12 de novembro de 2008

venda de antidepressivos cresce no Brasil


Segundo levantamento da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a venda de antidepressivos cresceu de 17 milhões de unidades-gotas, cartela de comprimidos, cápsulas etc, em 2003; para 24 milhões em 2007. Esse número representa um aumento de 42% nas vendas.
O aumento nas vendas é atribuído a dois fatores importantes e perigosos: um é que médicos de outras áreas têm prescrito antidepressivos para casos que, a primeira vista, não têm a ver com questões psíquicas. O psiquiatra Raphael Boechat, doutor pela Unb (Universidade de Brasília), em entrevista à Folha de S. Paulo afirma que há urologistas e ginecologistas receitando antidepressivos para ejaculação precoce e menopausa.
Outro fator importante é o aumento de pessoas que usam o medicamento, sem diagnóstico, em momentos difíceis de suas vidas como separação ou perda de um ente querido.
A ingestão excessiva, e descuidada,deste medicamento pode acarretar em uma síndrome de abstinência, como afirma o Dr. Drauzio Varella. A depressão atinge de 10% a 12% dos brasileiros. As mulheres são as que mais sofre, (duas vezes mais que os homens), para combatê-la, há 130 tipo de antidepressivos, que só podem ser vendidos com receitas médicas.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Consultas agendadas pela internet promovem problemas para o usuário


O Hospital do Servidor Público Estadual deu um passo para o progresso tecnológico quando adotou a internet para agilizar o processo de marcações de consultas, porém, retrocedeu dois passos, quando não pensou na dificuldade do usuário de utilizar esta plataforma, além da margem de erros e a falta de comunicação entre os sistemas existentes para o agendamento de consultas.

Houve um desencontro de informações, o paciente poderia fazer as marcações de consultas de três formas diferentes: pessoalmente, por telefone e pela internet. Devido à falta de conexão entre os dados, o sistema tornou-se falho.

Muitos usuários, marcaram as consultas pela internet, com meses de antecedência e ao chegar no local, se surpreendiam ao ver que não havia nada agendado. Os idosos também tiveram dificuldades em utilizar o site para fazer o agendamento.

Com a dificuldade de conseguir uma consulta, os pacientes acabam recorrendo aos pronto socorro, superlotando ainda mais os hospitais públicos.

Apesar de ser recente essa utilização, e estar praticamente em fase de teste, é preciso ponderar, o avanço tecnológico tem de vir para facilitar e dar um alcance a um maior número de pessoas, sem exclusões de público, principalmente, aquele que mais utiliza o serviço público.

sábado, 8 de novembro de 2008

Brasil gasta menos com educação do que com a economia


Estudo feito pelo Inep mostra que no primeiro mandato do Presidente Lula, o investimento em educação embora tenha crescido, não foi o suficiente em relação ao crescimento que a economia teve. Na matéria publicada na Folha de São Paulo, nesta sexta-feira 07 de novembro de 2008, o presidente do Inep Reynaldo Fernandes argumenta "que os dados traduzem não a origem do recurso, mas sim a esfera de governo que executou o gasto." Pois teve nessa gestão a transferência de gastos para outros setores.
A educação é extremamente importante na sociedade, mas é um investimento a longo prazo, que vai ter reflexos na economia apenas no futuro. Mas precisamos zelar por ela hoje.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nossos futuros médicos...


Os resultados do exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) são alarmantes...
60% dos estudantes do sexto ano de medicina foram reprovados no exame desse ano. Segundo o presidente do Conselho, Henrique Carlos Gonçalves - em entrevista à Folha -, a prova exigiu apenas o básico que um recém-formado em medicina deve saber ao sair da faculdade.
Apesar de a prova não ser obrigatória e, dessa forma, não ter sido feita por todos os estudantes do estado, ainda assim é assustadora. O que se pode esperar de médicos que foram reprovados em exames realizados durante a sua formação?
Se o dever do médico é o de salvar vidas, você acredita que esses profissionais - que estarão no mercado em pouco tempo - poderão cumprir essa tarefa ou acabarão fazendo o contrário e implicando riscos a muitas pessoas?
Alguns desses estudantes estarão empregados no sistema público de saúde e, se este já anda ruim, com médicos mal formados, a tendência é piorar. Muitos dos médicos que já fazem parte desse sistema, independentemente de sua formação, ou estão interessados em tirar vantagens ou se sentem desmotivados a trabalhar para o serviço público devido a diversas dificuldades, se a isso se somar uma má formação ficará difícil melhorar a saúde no país.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Agentes de saúde visitarão casas para ver quem tomou vacina contra rubéola


Agentes da secretaria da saúde do estado de São Paulo visitarão casas à procura de pessoas entre 20 e 39 anos que ainda não tomaram a vacina contra a rubéola. Este é o público alvo da campanha que começou em Agosto e terminou em Outubro e que não teve grande aceitação do público (ver tabela com números dos vacinados).
A ação será realizada em parceria com as secretarias municipais. A estimativa é que se entreviste cerca de 200 mil pessoas, cada sala de vacinação fará de 25 a 100 entrevistas , variando de acordo com o número populacional ou de salas do município.
Em 2007 foram 1659 casos de rubéola no estado paulista, sendo que 68% dos casos foram homens os infectados (ou 1122 acometidos).
A primeira dose da vacina deve ser tomada aos 12 meses de vida, com reforço entre os 4 e 6 anos de idade. Os adultos que ainda não tiveram contato com a doença devem fazer a chamada vacinação de bloqueio. Gestantes não podem ser vacinadas e as mulheres vacinadas devem evitar a gestação até o mês seguinte à vacinação
Neste acaso, há duas questões a serem levantadas: um é o machismo imperante em nossa sociedade que faz com que, principalmente os homens, não acreditem que algo de ruim pode acontecer com eles. Sempre temos a impressão que o mal está/será para os outros.
Outro ponto a ser levantado é a legitimidade do Estado de bater de porta em porta e “constranger” as pessoas para que essas tomem a vacina, será que não infringe a privacidade e liberdade de escolha do cidadão?

Deixo essas duas questões a serem debatidos por vocês...