Aviação brasileira por um triz

Este blog tem como intenção discorrer sobre os acontecimentos em diversas vertentes da política pública, porém, com o acontecido na tarde de ontem, não dá para sairmos do tema transporte...

Foi por um triz. No final da tarde de ontem, 03/09, um avião bimotor derrapou no aeroporto de Congonhas ,só não caindo na Avenida Washington Luís graças ao muro que o conteve. O acidente aconteceu a cerca de 10 metros do local onde derrapou o Airbus da TAM, em Julho de 2007, quando 199 pessoas foram mortas no maior acidente aéreo nacional.
Os três passageiros ocupantes, cujos nomes não foram revelados, saíram andando da aeronave, foram atendidos e mandados ao hospital. Até esta manhã piloto e co-piloto já haviam recebido alta. O avião, um King Air, foi removido por volta das 4H00 da manhã desta quinta-feira.
Passados pouco mais de um ano do maior acidente da história da aviação brasileira, novamente recebemos a notícia de um acidente aéreo, felizmente desta vez sem vítimas fatais.
Mas uma vez se iniciou o jogo de empurra para ver de quem é a responsabilidade pelo acidente, até mesmo a propriedade do bimotor não foi esclarecido, conforme publicado no jornal Folha de S. Paulo de hoje.
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) diz que o avião é da Ultrafarma, o laboratório diz vendeu a uma empresa de nome Líder que, por sua vez, nega a aquisição.
Se o transporte mais elitista do país – apesar da popularização ocorrida nos últimos anos – sofre com seguidos acidentes e descasos, imaginem os verdadeiros transportes públicos...

Sobram problemas e falta competência.